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Iniciativa AquaREla Pantanal é destaque em Seminário sobre restauração de áreas degradas

Fonte: AquaREla Pantanal

19 de dez. de 2023

A Iniciativa AquaREla Pantanal foi destaque durante o II Seminário Recuperação de áreas Degradadas no Pantanal, realizado no Bioparque Pantanal nesta semana. O evento reuniu estudiosos e pesquisadores do bioma, equipes governamentais, e também representantes de empresas privadas comprometidas com o reflorestamento em suas áreas de atuação.

Duas apresentações trouxeram resultados dos estudos e ações da Iniciativa AquaREla Pantanal. A vice coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU) e docente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade da UFMT, Profa. Dra. Cátia Nunes da Cunha, abordou o tema "Restauração de Florestas Tropicais Inundadas: Aplicação do Conceito de Macrohabitats – Uma Abordagem Pioneira no Pantanal".


Cátia que também é coordenadora científica da AquaREla Pantanal falou sobre os esforços em recuperar áreas úmidas do bioma desde 2020. "A restauração visa revitalizar ambientes degradados. Iniciamos com estudos de uso e ocupação de matas ciliares, seguindo para projetos de restauração de florestas ribeirinhas. Incluímos os pantaneiros em todas as etapas, buscando restaurar a biodiversidade ausente. O mapeamento de Macrohabitats foi nosso diferencial para orientar a recuperação de áreas úmidas", afirmou ela.



Em sequência, Jaçanan Eloisa de Freitas Milani, também da INAU/UFMT, abordou o tema "Monitoramento sob a Ótica de Assegurar a Resiliência", apresentando fotos e registros in loco comparando o estado do ambiente com cenas do fogo e atuais.


A conservação e recuperação das áreas degradadas do bioma passam pela produção de mudas nativas do Pantanal, que tem envolvido as comunidades pantaneiras de Capão do Angico, em Poconé (MT), e Barão do Melgaço (MT). Ao mesmo tempo em que gera renda e fortalecimento para as comunidades, a AquaREla Pantanal tem produzido mudas nativas do bioma para a recuperação das áreas atingidas pelo fogo.



Em Campo Grande

Ainda na Capital Sul-mato-grossense as equipes técnica-científica, coordenação do programa Corredor Azul e Iniciativa AquaREla, realizaram reunião de alinhamento e planejamento para 2024, consolidando a visão de longo prazo para a preservação do Pantanal. Essa união estratégica e colaborativa reforça o compromisso das instituições envolvidas em impulsionar iniciativas significativas para a conservação desse bioma único.


Para Aurea Garcia, Diretora Geral da Mupan – Mulheres em Ação no Pantanal a Iniciativa AquaREla Pantanal se destaca como um exemplo notável de esforços conjuntos em prol da restauração e preservação ambiental, mostrando que a colaboração entre comunidades locais, instituições científicas e setor privado é essencial para o sucesso de projetos de grande escala.


Sobre a AquaREla

A Iniciativa é um trabalho construído no coletivo que envolve a Mupan – Mulheres em Ação no Pantanal, a Wetlands International Brasil, o Polo Socioambiental Sesc Pantanal, o Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Áreas Úmidas (INAU/UFMT). 

Esta Iniciativa resulta de uma série de ações rigorosas e projetos anteriores que alcançaram ótimos resultados e foram coordenados por importantes instituições parceiras na sua execução. Ações da AquaREla Pantanal são desenvolvidas no âmbito do projeto "Recuperação de Florestas Ribeirinhas Pantaneiras: beneficiando água, solo, peixes e populações do entorno da RPPN Sesc Pantanal" e do Programa Corredor Azul da Wetlands International, que conta com a participação decisiva das comunidades da região para a produção de mudas e plantios nas áreas de restauração do Pantanal. 


 A AquaREla Pantanal é financiada pelo: 1) Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) por meio do Projeto Estratégias de Conservação, Recuperação e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com as agências Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como implementador e o Fundo Brasileiro de Biodiversidade (FUNBIO) como executor; 2) DoB Ecology via Programa Corredor Azul da Wetlands International.   



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